sábado, 18 de maio de 2013

A chuva

Deitado aqui, me bate aquele cheiro nostálgico,
o cheirinho da terra molhada que faz viajar ao tempo em que tudo não passava de uma brincadeira de criança.
Os cheiros incomparáveis, da terra molhada, da água trazida pelo vento.
O céu escuro, como se estivesse chorando nos despeja litros e litros de vida.
Enquanto estamos atolados sobre ares secos e gelados, lá fora a vida poderá durar ainda mais.[
Chove chuva, molha muito, caia bruta e escorra suave,.
Somos o que somos e ninguém vai nos mudar, somos escolhas dessas águas que caem e escorrem, somos frutos de nós mesmos.

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